O grupo de trabalho em Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) reúne pesquisadores e professores que buscam pautar a saúde dos povos indígenas no âmbito do campo da Saúde Coletiva, em atividades de ensino, pesquisa e extensão; desenvolver cooperações técnicas com instituições, serviços e organizações sociais; colaborar em espaços estratégicos, como a Comissão Intersetorial de Saúde Indígena; assessorar a diretoria ABRASCO e promover a temática nos seus eventos com a realização de mini-cursos, oficinas, mesas redondas e sessões temáticas; e produzir documentos técnico-políticos. Estes são alguns exemplos de ações do GT Saúde Indígena da Abrasco, que vem acumulando debates e produções – técnicas e acadêmicas – desde sua criação.Proposto à diretoria da ABRASCO, em 2000, o GT surge a partir de uma oficina de trabalho promovida pelo Fórum das Instituições de Pesquisa, Ensino e Extensão em Saúde Indígena, que contou com a participação da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e profissionais de saúde que atuavam em Distritos Sanitários Especiais Indígenas. O encontro tinha como proposta articular o trabalho das instituições e fomentar a produção de pesquisas sobre a temática.Desde então, foram realizadas diversas oficinas e mini-cursos, como os seguintes:
– Epidemiologia e Saúde dos Povos Indígenas no Brasil, em 2002, no V Congresso Brasileiro de Epidemiologia ;
– Políticas Públicas e Saúde das Populações Indígenas, em 2003, no VII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva;
– Indicadores Epidemiológicos, Avaliação de Serviços e Saúde Indígena, em 2004, no VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia;
– A Antropologia e os Desafios da Saúde Indígena no Brasil, em 2005, III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde;
– Política e Práticas da saúde Indígena (1999-2006), em 2006, no VIII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
– Introdução á Epidemiologia dos Povos Indígenas no Brasil, em 2008, no VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia;
– Antropologia da Alimentação e Epidemiologia Nutricional dos Povos Indígenas, em 2014, no IX Congresso Brasileiro de Epidemiologia;
– Pesquisa e Saúde Indígena: Um Balanço das Trajetórias e Desenvolvimento do Campo, em 2015, no XI Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva;
– Saúde, Visibilidade e Direitos Indígenas, em 2018, no XII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva
Outra atividade técnico-científica que destacamos como uma importante contribuição foi a realização do I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, feito entre os anos de 2008 e 2010, a pesquisa mais abrangente sobre o tema já realizada no país.
Atualmente, o GT Saúde Indígena da Abrasco reúne pesquisadores de diversas áreas, como epidemiologia, ciências sociais em saúde e gestão e planejamento. Foi o conhecimento acumulado por seus integrantes ao longo dessas duas décadas o responsável pela idealização inicial desta BVS.
Compõem o GT Saúde Indígena da ABRASCO no momento: Aline Alves Ferreira (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Ana Lúcia Escobar (Universidade Federal de Rondônia), Ana Lucia Pontes (ENSP/Fundação Oswaldo Cruz), Andrey Moreira Cardoso (ENSP/Fundação Oswaldo Cruz), Carlos E. A. Coimbra Jr. (ENSP/Fundação Oswaldo Cruz), Eliana E. Diehl (Universidade Federal de Santa Catarina), Esther Jean Langdon (Universidade Federal de Santa Catarina), Felipe Guimarães Tavares (Universidade Federal Fluminense), Hernane Santos Junior (Universidade Federal do Oeste do Pará), James R. Welch (ENSP/Fundação Oswaldo Cruz), Luiza Garnelo (ILMD/Fundação Oswaldo Cruz), Gerson Luiz Marinho(Universidade Federal do Rio de Janeiro), Maurício Soares Leite(Universidade Federal de Santa Catarina), Ricardo Ventura Santos (ENSP/Fundação Oswaldo Cruz), Rui Arantes (ENSP/Fundação Oswaldo Cruz), Thiago Santos de Araújo (Universidade Federal do Acre).
Quer saber mais sobre o GT? Entre em contato através do e-mail saude.indigena.abrasco@gmail.com